A organização da Volta a França em bicicleta vai afastar as equipas que tenham dois infetados com covid-19 da corrida que vai ser disputada entre 29 de agosto e 20 de setembro, segundo o protocolo sanitário da ‘Grande Boucle’.
“Se duas ou mais pessoas da mesma equipa apresentarem fortes sintomas suspeitos ou tiverem testado positivo à covid-19, a equipa em questão vai ser excluída do Tour”, lê-se no documento, citado pelo sítio especializado em ciclismo na Internet VeloNews.
A medida inclui não só ciclistas, mas também o ‘staff’ das formações presentes na principal corrida velocipédica do mundo.
“Os corredores não vão estar autorizados para começarem o Tour (ou a próxima etapa) e o pessoal da equipa vai ficar com as credenciais canceladas”, prossegue o protocolo, excluindo que o aparecimento de infeções no pelotão possa interromper a prova.
A 107.ª edição do Tour estava prevista para o período entre 27 de junho e 19 de julho, mas foi adiada para o final de agosto devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
De acordo com o protocolo sanitário, a caravana da prova vai ser reduzida ao mínimo possível, e o contacto entre todos os seus integrantes será limitado, com o objetivo de “salvaguardar a saúde dos corredores, elementos das equipas e todos os envolvidos no Tour, para garantir que a prova pode prosseguir”.
A organização prevê a realização de testes antes da prova e a criação de uma ‘bolha’ a salvo de covid-19, promovendo ainda a testagem generalizada nos dias de descanso, previstos para 07 e 14 de setembro.
Os ciclistas não vão estar autorizados a interagir com os adeptos, sendo obrigatório o uso de máscara nos locais comuns, seguindo restrições que são alargadas aos hotéis, que vão estar reservados por pisos ou alas para as equipas, e à comunicação social, que não poderá aceder aos autocarros das equipas, podendo apenas obter declarações numa zona mista, com um distanciamento de dois metros.
Desde o início da pandemia foram identificados 229.814 casos de infeção em França, que provocaram um total de 30.480 mortes.
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