O ciclista norte-americano Quinn Simmons, suspenso pela Trek-Segafredo após um ‘tweet' de apoio ao presidente dos EUA, Donald Trump, pediu hoje desculpa e disse que é “firmemente contra o racismo sob qualquer forma”.
“Peço desculpa a todos os que se sentiram ofendidos. Sou firmemente contra o racismo sob qualquer forma. Para os que não estiverem politicamente de acordo comigo, tudo bem, não os irei odiar por isso. Só peço o mesmo”, disse numa mensagem Quinn Simmons.
Simmons respondeu a um comentador de ciclismo na rede social Twitter, que criticava Donald Trump, com uma mão a acenar, identificando-o como apoiante de Trump perante a conversa que se desenrolou, utilizando a imagem de uma mão com tom de pele negra para acenar.
Quando o identificaram, nessa conversa, como apoiante de Trump, Simmons confirmou, gerando uma discussão naquela rede social que se arrastou até à Trek, empresa de bicicletas que já tinha sido criticada pelo uso daqueles veículos como arma de arremesso pela polícia contra protestantes.
“Como americano, sempre tive orgulho de representar o meu país. Competir por uma equipa americana tem sido um sonho para toda a vida. Um dos principais motivos pelos quais escolhi esta equipa foi por causa dos valores que transmite”, refere Quinn Simmons.
O ciclista, de 19 anos, assegura ainda que não era sua intenção dar a conotação racista ao ‘tweet’ ao utilizar a cor negra no ‘emoji’.
Na sequência da polémica, a equipa norte-americana Trek-Segafredo suspendeu Quinn Simmons “até nova comunicação”, por considerar que o ‘tweet' de apoio ao presidente Donald Trump continha comentários considerados “divisivos e incendiários”.
A Trek-Segafredo afirma que dá valor “à liberdade de expressão”, mas não deixa de “responsabilizar as pessoas pelas suas palavras e ações”, pelo que vai “trabalhar com Quinn para o ajudar a compreender o tom de conversação apropriado que um atleta deve manter”.
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