Em Laval, o campeão português de contrarrelógio de 2020, de 26 anos, foi o mais rápido nos 4.100 metros que deram início à prova, ao completar a distância em 5.17 minutos, dois segundos mais rápido do que o francês Axel Zingle (Cofidis), segundo, e três do que o também gaulês Benoit Cosnefroy (AG2R-Citröen), terceiro.
Os mesmos postos são reproduzidos na geral individual, numa corrida em que o irmão gémeo de Ivo, Rui Oliveira (UAE Emirates), foi 30.º, a 14 segundos, e André Carvalho (Cofidis) 97.º, a 28.
A corrida pertence ao escalão ProSeries do calendário da União Ciclista Internacional (UCI), o segundo escalão abaixo do WorldTour, e representa, na estrada, o segundo triunfo como profissional para o português, a par do título no ‘crono’ de 2020 e várias medalhas internacionais conseguidas na pista.
Em 2017, tinha vencido o prólogo da Corrida da Paz, da Taça das Nações sub-23, e no ano seguinte triunfou numa das etapas do Circuito das Ardenas, no ano precedente à chegada ao WorldTour, em que representou sempre a UAE Emirates.
É, assim, um dos maiores triunfos da carreira do ciclista de Vila Nova de Gaia, que enquanto ‘pistard’ tem um título europeu, da perseguição individual conseguido em 2020, além de outras três pratas a nível continental, a que se somam duas medalhas em Mundiais: prata em 2018 e bronze em 2022, na mesma disciplina.
No segundo de quatro dias de corrida, 185,2 quilómetros ligam Saint-Mars-sur-Colmon a Lassay-les-Châteaux, com perfil acidentado a testar o pelotão e a liderança de Ivo Oliveira.
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