O ciclista espanhol Carlos Verona (Movistar) venceu hoje, isolado, a sétima etapa do Critério Dauphiné, na qual o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo, conquistou a camisola amarela.
Com a competição a entrar, finalmente, na alta montanha, nos Alpes, Roglic mostrou o seu poderio quando atacou a um quilómetro e meio da meta, deixando os seus principais rivais para trás, só não indo a tempo para apanhar o fugitivo Verona, que se revelou muito combativo a segurar o êxito, o seu primeiro enquanto profissional, aos 29 anos.
Os 134,8 quilómetros entre Saint-Chaffrey e Vaujany foram cumpridos por Carlos Verona em 3:53.35, deixando Roglic a 13 segundos e o dinamarquês Jonas Vingegaard, também da Jumbo-Visma), a 25, desempenho que lhe valeu a subida a segundo da geral.
“É incrível. Sou profissional há 12 anos, acho que sempre estive em um bom nível e melhorando, mas faltava a vitória. Já estive perto várias vezes e agora, em fuga, disse a mim mesmo 'tem que ser hoje’. Sofri, sofri, sofri… ”, reconheceu Carlos Verona, que já viu o azar retirar-lhe alguns triunfos e ainda pensou que Roglic passaria por ele nos metros finais “como um avião” .
Roglic, que era terceiro, comanda agora com 44 segundos de vantagem para o colega Vingegaard e 1.24 para o australiano Ben O’Connor (AG2R), quarto na tirada e que subiu nove posições.
O melhor português Ruben Guerreiro (EF Education-EasyPost) foi 12.º, a 1.13 minutos, subindo seis lugares, para 15.º, a 2.49 minutos.
Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 129.º, a 22.58, baixando três posições, para 109.º, a 43.06 minutos.
No domingo, decorrem os últimos 138,8 quilómetros, entre Saint-Alban-Leysse e o Plateau de Salaison, com chegada em montanha.
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