O ciclista espanhol Alejandro Valverde regressou hoje, aos 41 anos, às vitórias no Critério do Dauphiné, conquistando o terceiro triunfo na prova francesa, 12 anos depois do anterior, numa sexta etapa que promoveu Alexey Lutsenko a líder.
Numa tirada decidida ao ‘sprint’ entre os principais favoritos, o veterano espanhol da Movistar aproveitou o grande trabalho do seu companheiro colombiano Miguel Ángel López para impor-se ao britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) e ao austríaco Patrick Conrad (Bora-hansgrohe), respetivamente segundo e terceiro na chegada a Le Sappey-en-Chartreuse.
Foi o terceiro triunfo de Valverde na prova francesa, o primeiro desde 2009. As duas anteriores vitórias do espanhol (a outra foi em 2008) foram conquistadas quando a corrida ainda se chamava Dauphiné Libéré, naquele que é mais um exemplo da longevidade invejável do campeão mundial de 2018, que hoje acrescentou a 129.ª linha ao seu palmarés.
Com as mesmas 3:52.53 horas do vencedor, e na sétima posição, chegou Alexey Lutsenko, com o cazaque da Astana a ascender ao primeiro lugar da geral graças ao ‘colapso’ do anterior líder, Lukas Postlberger (Bora-hansgrohe) – o austríaco ‘afundou-se’ no Col de la Porte, a segunda contagem de segunda categoria dos 167,2 quilómetros da etapa que partiu de Loriol-sur-Drome, e perdeu mais de oito minutos na meta.
Lutsenko tem agora oito segundos de vantagem sobre o seu colega Ion Izagirre e 12 sobre o holandês Wilco Kelderman (Bora-hansgrohe), que é terceiro, a 12 segundos, à frente do vencedor do Tour2018, o galês Geraint Thomas (INEOS), que está a 13 do cazaque.
O homem da Astana enfrenta no sábado a primeira ‘prova de fogo’ à sua liderança, nos 171,1 quilómetros da sétima etapa, entre Saint-Martin-le-Vinoux e La Plange, que incluem duas contagens de categoria especial, a última das quais a coincidir com a meta.
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