Adriano Quintanilha reagiu ao princípio da tarde desta quarta-feira à suspensão da W52-FC Porto por parte da União Ciclista Internacional. O patrão da formação nortenha foi apanhado de surpresa pelo anúncio da decisão.
"Nem sei bem o que se está a passar. Recebi uma chamada para vir embora e cancelar a reunião com ciclistas. Ainda não posso dizer nada.", referiu o empresário aos microfones da Rádio Renascença.
Com a Volta Portugal a poucos dias do começo, Adriano Quintanilha estava nesta altura a montar uma equipa para competir na prova, isto depois de se ter visto privado de oito corredores no âmbito da operação 'Prova Limpa'.
"Até ontem garantiram-me que a equipa não tinha nada e para andar rapidamente para inscrever os atletas até sexta-feira ou até segunda-feira. Estou desde segunda quase sempre em Espanha, já tinha as contratações todas feitas e hoje é uma surpresa ser bombardeado com isto", acrescentou.
Mais tarde, e em declarações à Antena 1, o dono da W52 diz que tem a consciência tranquila e reforçou a confiança nos seus ciclistas.
"Irei ver o que se passou. Sempre me disseram que a equipa não tinha nada a ver, que era caso individual. Os ciclistas continuam a dizer que nunca se meteram em nada. Como dirigente estou de consciência tranquila, nunca exigi nada que não fosse a verdade e continuo a acreditar na palavra dos ciclistas", disse Adriano Quintanilha.
A UCI anunciou esta quarta-feira a suspensão da licença desportiva da equipa W52-FC Porto, impedindo a formação de competir na próxima Volta a Portugal.
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