O nada supersticioso Daniel Silva (Rádio Popular-Onda) não acredita que o número 13 que leva no equipamento seja a causa pela qual tem tido tantos azares nesta Volta a Portugal em bicicleta.
Daniel Silva é um caso quase único neste pelotão. “Por acaso não sou supersticioso, se não tinha colocado o dorsal ao contrário. Não tenho nenhuma superstição, nem nenhum amuleto. Nem pulseiras, nem fios, nem nada pendurado na bicicleta”, garantiu, enquanto comprovava com gestos o que dizia à Agência Lusa.
Por isso, o número que leva na camisola é-lhe indiferente: “Não fui eu que escolhi, foi o professor [José Santos] que mo deu e eu até gostei”.
Vítima de vários azares, como uma corrente que saltou quando seguia em fuga à entrada para a subida da Senhora da Assunção, em Santo Tirso, ou de um furo, novamente na qualidade de fugitivo, na etapa da Torre, o ciclista da Rádio Popular-Onda recusa acreditar que seja o peso do 13 a estar na origem de todos os males.
“Esta é a minha quarta ou quinta Volta a Portugal, já nem sei. E não tenho tido azares. Mas algum dia tinha de ser”, acrescentou, garantindo que a sucessão de coisas negativas, que tem como expoente máximo a desilusão que se tornou a sua luta pela geral, não passa de coincidência.
Afastado dos primeiros lugares, Daniel Silva promete continuar a tentar escapar ao azar para, quem sabe, ter a sorte de vencer uma etapa nesta 76.ª Volta a Portugal.
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