Portugal é um dos países beneficiados com o afastamento das seleções de basquetebol da Rússia e da Bielorrússia, hoje retiradas das competições europeias em que iam participar, tal como acontece em matéria de clubes.
A decisão da FIBA Europa, tomada em Vilnius, onde se reuniu a direção, acompanha o que tem sido feito pela maioria das organizações internacionais desportivas, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, há três meses.
No realinhamento das competições próximas, Portugal é um dos beneficiados com o afastamento da Rússia, concretamente para o Europeu feminino de sub-20.
A Grã-Bretanha, que foi quarta na divisão B do torneio, em 2019, deveria ficar com a vaga, mas não se registou, pelo que o lugar acaba por ficar para Portugal, por ter sido há três anos 14.º na divisão A.
Pela decisão da FIBA Europe, ficam suspensas todas as competições internacionais na Rússia e Bielorrússia, até decisão em contrário, e a época 2022/2023 não terá nenhuma seleção ou clube desses países em competição.
Para o Eurobasket2022, em Tbilissi, é o Montenegro a ficar no lugar até aqui ocupado pelos russos, fruto da melhor relação entre vitórias e derrotas dos montenegrinos, comparando os não apurados.
Nas pré-qualificações para o Eurobasket2025 haverá também novos alinhamentos, para adequar a nova realidade.
No Europeu sub-20 masculino, sai a Rússia e entra a Polónia, também aqui porque a Grã-Bretanha não procedeu ao registo para 2022.
Para o Europeu sub-18, é a Macedónia do Norte que avança para o lugar dos russos, sendo que na divisão B a Bielorrússia sai e o campeonato passa a ser disputado por 22 seleções.
Em femininos, o principal torneio de sub-18 tem como entradas a Suécia e a Bósnia-Herzegovina, com a divisão B a passar de 20 para 18 participantes.
Também há trocas nos sub-16, a beneficiar Montenegro, em masculinos, e Noruega, em femininos.
A FIBA Europe reiterou, na reunião de Vilnius, que em 2022-23 não haverá clubes russos e bielorrussos na Euroliga feminina, Taça da Europa feminina e FIBA Europe Cup.
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