O Ferroviário de Maputo conquistou o seu terceiro título de campeão moçambicano de basquetebol sénior feminino, o primeiro para o jovem treinador Leonel Manhique, que teve a ousadia de derrotar na final um colosso da bola-ao-cesto nacional: a Liga Muçulmana.
Falando do segredo da vitória, Manhique disse que a mesma esteve relacionado com o trabalho de campo que fez antes da final o que permitiu eliminar as principais jogadoras das Muçulmanas.
“Quando vemos uma Liga Muçulmana, onde as melhores jogadoras ou as jogadoras que marcam pontos, no caso da Deolinda Ngulela, da Anabela Cossa, a não ter uma produção desejável, é porque a gente estudou o adversário, travamos primeiro em termos táticos e em termos individuais. Os três pontos da Liga Muçulmana que estamos habituados a ver caíram, mas não como eles desejavam, em que Anabela Cossa sai como sete ou oito pontos, o que não é normal. Anabela Cossa é uma jogadora que faz 20 a 22 pontos e hoje nós conseguimos travar isso. Conseguimos travar a base, para não explanar aquilo que é o jogo da Liga Muçulmana, e fomos felizes e é dessa maneira que nós estudamos o adversário e felizmente conseguimos chegar lá”, disse Leonel Manhique.
Esta foi a primeira grande conquista de Leonel Manhique como treinador e o mesmo considera que este triunfo está relacionado com o trabalho que tem vindo a desenvolver na modalidade.
“Para quem tem vindo a acompanhar o meu trabalho sabe que esta conquista é fruto do mesmo, desde aquilo que fiz nos escalões de formação até aqui nos seniores”, disse o treinador.
Nesta altura o Ferroviário de Maputo já está a projetar a sua presença na fase de apuramento para a final do Afrobasket de clubes.
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