A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) divulgou hoje um guia com recomendações para o regresso da modalidade, afetada pela pandemia de COVID-19, tendo anunciado também a criação de uma ferramenta para a avaliação de risco.
As diretrizes destinam-se às federações nacionais que estão a trabalhar em estratégias para o regresso da modalidade, aos treinos e competições, depois de a maioria ter suspendido ou cancelado as atividades em março devido à pandemia.
“O guia e a ferramenta de avaliação de risco servem para garantir que as decisões relacionadas com o basquetebol são tomadas de acordo com a ponderação do risco e procurando que o regresso da modalidade seja efetuado com as melhores hipóteses de sucesso”, refere a FIBA em comunicado.
A FIBA explica que os documentos disponibilizados não substituem as decisões dos governos e das autoridades de saúde locais, frisando ainda que a ferramenta de avaliação de risco, desenvolvida em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), vai ser atualizada com regularidade.
O guia de recomendações foi desenvolvido pelo presidente da comissão médica da FIBA, o australiano Peter Harcourt, seguindo as opiniões do grupo médico de aconselhamento da FIBA para a covid-19, criado em abril, e também das comissões de médicos e de jogadores do organismo.
“Este guia vai ser muito benéfico para que a comunidade do basquetebol prepare o seu regresso. Todos nós temos saudades do nosso desporto e à medida que a situação da pandemia da covid-19 evolui, a FIBA continua empenhada em providenciar diretrizes para um regresso seguro do basquetebol”, disse Andreas Zagklis, secretário-geral da FIBA.
Os documentos foram disponibilizados pela FIBA em três línguas, inglês, francês e espanhol, e estão já acessíveis.
O guia de recomendações aponta para várias áreas, como o regresso aos treinos em várias fases, o acompanhamento médico, as limitações de acesso a instalações, a hipótese de os jogos serem realizados à porta fechada ou com limitações de público ou a possibilidade de as competições voltarem a ter de ser suspensas devido à pandemia.
O documento aborda ainda os testes à covid-19, os comportamentos dos jogadores e ‘staff’ ou o planeamento de viagens.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Esta época, em Portugal, as competições de basquetebol foram canceladas sem atribuição de título, devido à pandemia de covid-19, tal como sucedeu com andebol, futsal, voleibol e hóquei em patins.
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