O treinador medalha de ouro dos Jogos Africanos de “Brazzaville/2015”, Carlos Dinis, reconheceu, na passada quarta-feira, em Luanda, as dificuldades de Angola no grupo (A) da Sérvia do torneio pré-olímpico e a necessidade de constituição de uma seleção renovada.
Em reação ao sorteio realizado (terça-feira), em Mies, na Suíça, que emparceirou a seleção angolana diante da similar do país anfitrião e Porto Rico, o também técnico do Atlético Sport Aviação (ASA) afirmou à Angop tratar-se de uma série complicada em função dos níveis e a capacidade competitiva dos demais adversários na prova de julho desse ano.
“Angola está num grupo complicado por envolver equipas fortes. Também não existe pré-olímpicos fáceis, apesar de que algumas seleções europeias aproveitam para lançar os jovens e as menos cotadas podem surpreender. Por isso, igualmente devíamos rejuvenescer e lançar outros jogadores angolanos e dar maior rodagem competitiva, tendo em conta os futuros compromissos do país”, argumentou.
Quanto a escolha do próximo treinador, em substituição do espanhol Moncho Lopez, o ainda selecionador de sub-18 disse que tal decisão depende da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), mas que o futuro selecionador deve ser competente e com perfil enquadrado nos objetivos preconizados.
“Antes do sorteio devia ser já escolhido o treinador da seleção, para poder que pudesse ter mais tempo de observação e acompanhamento dos jogadores e ter uma noção do que for necessário”, frisou, escusando-se a apontar preferência por um treinador angolano ou estrangeiro.
Ainda sobre outros representantes africanos, o sorteio ditou que o Senegal defrontará a Turquia e Canadá, no grupo A que se disputará em Manila (Filipinas), enquanto a Tunísia foi enquadrada na cidade de turim (Itália) no grupo B com a Croácia e Itália.
O torneio, em que apenas os vencedores de cada cidade sede se apuram para os jogos Olímpicos do Rio2016, no Brasil, disputa-se de 4 a 11 de julho deste ano.
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