A venezuelana Yulimar Rojas melhorou hoje em sete centímetros o recorde do mundo do triplo salto, que já lhe pertencia, com os 15,74 metros alcançados nos Mundiais em pista coberta, em Belgrado, onde se sagrou tricampeã.

A antiga melhor marca na disciplina (15,67) tinha sido estabelecida em 01 de agosto de 2021, nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, quando deixou a portuguesa Patrícia Mamona na segunda posição, e superou a marca que estava na posse da ucraniana Inessa Kravets (15,50), desde 1995.

Aos 26 anos, Rojas conquistou hoje o seu terceiro título mundial em pista coberta, ao saltar os 15,74 do recorde no sexto e último ensaio, quando já tinha assegurado a vitória, com os 15,19 do primeiro salto ou os 15,36 obtidos no salto anterior.

A venezuelana, que já detinha o recorde do mundo ‘indoor’ (15,43) desde 21 de fevereiro de 2020, foi acompanhada no pódio pela ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk, que, com o seu recorde pessoal (14,74), ficou a um metro de Rojas, e pela jamaicana Kimberly Williams (14,49).

Mamona, vice-campeã de Rojas em Tóquio2020, terminou na sexta posição, com os 14,42 alcançados duas vezes na capital sérvia, enquanto a espanhola Ana Peleteiro, companheira de treino da venezuelana e medalha de bronze olímpica, não foi além do oitavo lugar, com 14,30.

Rojas, treinada pelo cubano Iván Pedroso, está cada vez mais perto dos 16 metros, marca a que pode apontar nos Mundiais ao ar livre, que vão ser disputados no verão, nos Estados Unidos, onde vai defender os dois títulos conquistados em Londres, em 2017, e em Doha, em 2019.