O ugandês Jacob Kiplimo sagrou-se hoje campeão mundial de meia maratona, batendo o recorde dos campeonatos, cuja edição de 2020 se disputou em Gdynia, na Polónia, na qual Samuel Barata foi o melhor atleta português, no 40.º lugar.
Kiplimo, de 19 anos, cortou a meta após 58:49 minutos de prova, impondo-se por cinco segundos ao queniano Kibiwott Kandie e por 19 segundos ao etíope Amedework Walelegn – com um novo máximo pessoal -, que conquistaram as medalhas de prata e bronze, respetivamente.
Numa prova, previsivelmente, dominada por atletas provenientes do continente africano, com nove representantes entre os 10 primeiros classificados, Samuel Barata foi o português mais bem posicionado, na 40.ª posição, com o tempo de 1.02,19 horas, novo recorde pessoal.
Luís Saraiva terminou no 78.º lugar, após 1:03.56 horas, o que representa também um novo máximo pessoal, enquanto Nuno Lopes concluiu a competição em 107.º, com 1:06.30, e Rui Pinto não chegou a cruzar a linha de meta.
Antes, a queniana Peres Jepchirchir tinha-se sagrado campeã mundial, reeditando o título alcançado em 2016 e estabelecendo um novo recorde do mundo na prova disputada exclusivamente por atletas do setor feminino, na qual Sara Moreira foi a melhor portuguesa, no 39.º lugar.
Jepchirchir, de 27 anos, completou o percurso em 1:05.16 horas, superando por dois segundos Melat Yisak Kejeta, que bateu o recorde da Alemanha, e por três a etíope Yalemzerf Yehualaw.
A atleta queniana bateu por 18 segundos o anterior recorde mundial, que a própria tinha estabelecido em 05 de setembro de 2020, em Praga, mas continua distante do máximo planetário absoluto (em provas mistas, com participação feminina e masculina), de 1:04.31, que pertence à etíope Ababel Yeshaneh.
Sara Moreira cortou a meta mais de seis minutos depois da queniana, terminando com o tempo de 1:11.39 horas, assumindo-se como a melhor representante portuguesa, à frente de Jéssica Augusto, que foi 82.ª classificada, ao concluir a prova em 1:15.29 horas.
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