Sete dirigentes desportivos quenianos, entre eles o ex-ministro do Desporto, Hassan Wario, e o lendário ex-atleta Kip Keino, foram declarados culpados, esta segunda-feira, de corrupção e desvio de verbas durante os Jogos Olímpicos, Rio2016.
Quatro deles apresentaram-se no tribunal de Nairobi, que os declarou culpados. Entre os três suspeitos que não compareceram ao julgamento estavam Hassan Wario, atual embaixador do Quénia na Áustria, e o bicampeão olímpico Kipchoge Keino (1.500 m em 1968 e 3.000 m com obstáculos em 1972).
O juiz Douglas Ogoti anunciou que emitirá ordens de detenção destinadas aos três ausentes, caso estes não se apresentem à justiça até quinta-feira (18). Os acusados que assistiram ao julgamento declararam-se inocentes e foram libertados, após o pagamento de uma fiança.
Os sete dirigentes são acusados de abuso de poder e de não respeitar as leis de gestão dos fundos públicos, após o desvio de mais de 500 mil dólares durante os Jogos Olímpicos de 2016 que decorreram no Rio de janeiro.
Também durante os Jogos Olímpicos de 2016, alguns equipamentos de atletas quenianos foram roubados por alguns dirigentes.
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