O presidente cessante da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Jorge Vieira, demonstrou hoje a crença de que a equipa de Domingos Castro, vencedor das eleições para o quadriénio 2024-2028, irá levar a modalidade a outros patamares.
“Tenho o orgulho de dizer que deixei o mundo do atletismo um bocadinho melhor do que encontrei. Espero, e estou crente de que vai suceder, que a nova direção também vai deixar o atletismo melhor do que encontrou. Há um grande espaço de progresso pela frente e estou certo de que vão fazer ainda melhor e levar o atletismo português para outros patamares”, afirmou Jorge Vieira, em declarações à Lusa após as eleições.
O antigo atleta olímpico obteve 39 votos, equivalente a 60,9%, batendo a concorrência de Paulo Bernardo e Fernando Tavares, vice-presidentes da direção de Jorge Vieira, com 21,9% e 10,9%, respetivamente, existindo ainda quatro votos em branco (6,2%).
“Terá toda a ajuda que for necessária. Amanhã [na segunda-feira] às 09:30 já temos uma reunião marcada e, a partir daí, será feita a transição e vão mergulhar no lado invisível da modalidade, que é o trabalho diário de uma federação. É isso que será feito agora nas próximas semanas, até à tomada de posse, para assegurar que tudo vai transitar da melhor maneira. Terá, da minha parte, todo o apoio que for necessário”, assegurou.
Instado a fazer um balanço dos 12 anos de liderança da FPA, Jorge Vieira destacou que quando se trabalha com prazer, “não é trabalho”, tendo sido uma “honra enorme”.
“Foi um enriquecimento extraordinário e único. Não tenho dúvidas de que foi a melhor fase da minha vida e julgo que alcançámos bons resultados. O atletismo está diferente e temos mais atletas em mais disciplinas a ter grandes resultados internacionais. Isso enche-me de orgulho e estou certo de que continuaremos a desbravar terreno”, disse.
Jorge Vieira cumpriu o seu terceiro e último mandato, após ter derrotado por duas vezes António de Carvalho Nobre, em 2016 – 31 votos contra 27 – e em 2020 - 34 contra 25 –, e Leonel Carvalho, em 2012 – 40 contra 19 –, quando sucedeu a Fernando Mota, que presidiu à direção da FPA durante 20 anos.
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