A posição da World Athletics resulta das conclusões de um grupo de trabalho criado para analisar a situação, numa reunião em que o conselho da federação internacional de atletismo (World Athletics) decidiu readmitir a federação russa, que estava suspensa há mais de sete anos, devido a um amplo escândalo de doping, patrocinado pelo estado.
De qualquer forma, esse avanço nada muda em reação à participação dos atletas russos nas provas internacionais.
O Comité Olímpico Internacional (COI) recomendou, em 25 de janeiro, a readmissão dos desportistas de ambos os países nas competições internacionais, desde que “não tenham apoiado a guerra de forma ativa” e atuando sob bandeira neutra, mas o principal desporto olímpico continua a fechar as portas a estes atletas, a um ano e meio dos Jogos Olímpicos de Paris2024.
A discussão sobre a reintegração tem dividido a comunidade desportiva internacional, com algumas federações mundiais favoráveis ao seu regresso e outras relutantes, o mesmo acontecendo em relação aos comités olímpicos nacionais.
A este propósito, a comissão executiva do COI vai decidir entre 28 e 30 de março as sanções à Rússia e Bielorrússia, o estatuto dos atletas de ambos os países e as medidas de solidariedade com a Ucrânia.
Os temas, relacionados com a invasão da Rússia à Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, vão ser discutidos em Lausana, Suíça, e na sequência da auscultação do COI aos seus membros, aos comités olímpicos nacionais, federações internacionais e desportistas, tendo como horizonte os próximos Jogos Olímpicos.
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