Kipyegon Bett, ex-medalhado de bronze mundial dos 800 metros do Quénia, morreu este domingo aos 26 anos devido a falência renal e hepática , disse a sua família.
Bett era um dos corredores de meio-fundo mais promissores do Quénia, mas foi banido pela Unidade de Integridade da World Athletics (AIU) em agosto de 2018 por quatro anos, após testar positivo a eritropoietina, substância banida pela entidade que rege o atletismo mundial, e que o atleta negou ter consumido.
A sua suspensão significou a exclusão dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e dos campeonatos mundiais de 2022 em Eugene, Oregon.
"Ele entrou em depressão e começou a beber muito. Tentámos encorajá-lo a voltar às pistas após o fim da sua suspensão em agosto de 2022, mas ele não se esforçou muito", disse a irmã de Bett, Purity Kirui.
Kirui disse que Bett foi levado ao hospital em Kericho, no oeste do Quénia, uma semana antes da sua morte. O atleta recebeu alta, mas acabou readmitido na sexta-feira após a sua condição piorar.
"Ele estava a ter problemas com os rins. Mas os médicos perceberam que o fígado também estava a falhar e prescreveram alguns medicamentos na primeira visita ao hospital, mais tarde os médicos descobriram que ambos os órgãos tinham falhado antes de ele falecer no domingo de manhã às 11h", disse Kirui.
Bett venceu o título mundial sub-20 dos 800m em Bydgoszcz, Polónia, em 2016, e conquistou a medalha de bronze nos campeonatos mundiais de 2017 em Londres.
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