Desde que Khabib Nurmagomedov deixou o UFC que não pararam os rumores sobre um possível regresso do russo ao octógono.
Os rumores ganharam força depois de Dana White, presidente do UFC, ter reforçado que não haveria luta pela atribuição do cinturão deixado vago depois do abandono de Khabib. O russo pendurou as luvas depois de ter finalizado Justin Gaethje no UFC 254, em Abu Dhabi (EAU). A saída do 'circo' por parte do lutador espantou os fãs, que estranharam a decisão, até porque o atleta originário do Daguestão ainda tinha muito para dar à modalidade.
Após o confronto, o lutador falou da decisão de deixar o octógono. "Digo às pessoas que não estão felizes com a minha decisão que mesmo que eu lutasse mais dez vezes ainda teria que enfrentar essa decisão. Essa hora poderia chegar quando eu tivesse 32, 34, 35 anos. É uma decisão difícil porque lutei toda a minha vida. Estive no tatami desde que me lembro. É difícil sair e fazer outra coisa. As pessoas não conseguem entender", referiu.
A morte do pai do atleta é um dos motivos principais para o abandono do UFC. Abdulmanap faleceu em junho depois de complicações provocadas pela COVID-19.
"Tudo o que aconteceu comigo psicologicamente antes dessa luta deu-me uma força que não consigo descrever, dentro e fora do octógono, durante a minha perda de peso e na preparação. Um grande fator para essa força foi o enorme apoio dos meus fãs. O meu pai e eu encontrávamo-nos sempre com alguns fãs quando chegávamos no aeroporto. Desta vez pensámos que seria melhor não reunir muitas pessoas, e como estou a ter esta oportunidade, gostaria de agradecer a todos pelo apoio emocional. O Daguestão nem sempre tem a melhor imagem na TV e na internet, por isso fico muito motivado quando as minhas vitórias trazem alegrias ao nosso povo”, referiu o atleta.
Na derradeira batalha - veremos se será a última - Khabib Nurmagomedov conseguiu manter o seu título nos pesos-leves com sucesso pela terceira vez. Aos 32 anos, o russo tem um recorde de 20 vitórias e nenhuma derrota.
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