O bicampeão mundial de judo Jorge Fonseca disse que o título mundial hoje conquistado em Budapeste veio dissipar as dúvidas daqueles que consideraram ter sido sorte a medalha que conquistou em 2019.

“Na primeira vez em que fui campeão do mundo duvidaram, que foi por sorte, hoje não tem que dizer que foi sorte, foi muito trabalho, muita determinação e foco, e acabei por realizar aquilo”, disse o judoca, em declarações à SportTV.

Jorge Fonseca conquistou hoje a segunda medalha de ouro da sua carreira em Mundiais, e do judo português, ao vencer na final da categoria de -100 kg o sérvio o sérvio Aleksandar Kukolj, por ippon.

“Diverti-me imenso a fazer aquilo que mais gosto de fazer. Foi o dia perfeito, fiz tudo o que tinha para fazer, diverti-me imenso a fazer judo, com o maior gosto, como sempre fiz”, adiantou o judoca.

O judoca, que em Budapeste venceu cinco combates, todos por ippon (a pontuação máxima), revelou que está a trabalhar para chegar aos Jogos Olímpicos de Tóquio2020 e conseguir o mesmo de hoje.

“O que podem esperar é que vou dar tudo de mim e vou estar nos Jogos Olímpicos ao mais alto nível possível, para fazer o meu melhor resultado possível”, disse, acrescentando pretender “continuar a fazer história no judo”.

Na conversa, à porta da Arena Laszlo Papp, em Budapeste, Jorge Fonseca desejou também o melhor resultado à seleção portuguesa de futebol, que está também na capital húngara, onde se estreia na terça-feira no Euro2020, competição em que defende o título.

“Estão aqui perto, infelizmente não deu para estar com eles, desejo boa sorte, vão dar o seu máximo e acredito que também vão ser bicampeões da Europa”, disse ainda.

Portugal conclui a participação nos Mundiais de judo no sábado, com a entrada em cena de Rochele Nunes (+78 kg), numa competição em que alcançou a medalha de ouro, e a revalidação do título, de Jorge Fonseca, e uma medalha de bronze por Anri Egutidze (-81 kg).