A seleção de andebol da Croácia venceu hoje por 30-27 a Tunísia, em Montpellier, para a última jornada do segundo torneio pré-olímpico, e aguarda o resultado do Portugal-França para saber se pode festejar o apuramento para Tóquio2020.

Os vice-campeões europeus, que ao intervalo venciam por 14-13, somaram o segundo triunfo e dependem agora do resultado do jogo entre Portugal e a França, com início às 20:00, para confirmarem, ou não, a sexta participação em Jogos Olímpicos.

Uma vitória frente à vice-campeã olímpica e anfitriã França garante a Portugal o inédito apuramento olímpico e, uma vez que as três equipas ficariam empatadas, com duas vitórias, a Croácia pode ainda ‘cair’ no desempate pela diferença de golos.

A Croácia começou melhor (4-1), mas a Tunísia reagiu e passou para a frente com um parcial de 5-0 (6-4), que fez soar os alarmes dos vice-campeões europeus, que ficariam em desvantagem até aplicarem cinco golos sem resposta e voltarem a liderar (12-09).

O intervalo foi alcançado com um golo no derradeiro segundo por Marino Maric, que deu a vantagem mínima à Croácia (14-13).

No reatamento, um parcial de 6-1 favorável aos croatas elevou a diferença para seis golos (20-14), que conferiu alguma tranquilidade à equipa orientada por Hrvoje Horvat, que substituiu Lino Cervar após o modesto 15.º lugar no Mundial2021.

A seleção tunisina nunca desistiu de lutar pelo resultado e reduziu a diferença para três golos aos 28-25, mas, a controlar, a Croácia fechou o jogo e a sua segunda vitória no pré-olímpico, depois de ter derrotado Portugal (25-24), aos 30-27.

David Mandic, com nove golos, e Zlatko Horvat, com sete, foram os principais marcadores da seleção croata, enquanto Oussama Boughanmi, com seis, foi o jogador em evidência na Tunísia.

Campeões olímpicos em Atlanta1996 e Atenas2004, os croatas, que no Rio2016 foram quintos, vão ter agora de esperar pelo resultado do encontro entre Portugal e a França (20:00), para saber se vão marcar presença em Tóquio2020.

Ivan Cupic, de 34 anos, que hoje foi poupado e marcou apenas um golo, surgiu em grande forma em Montpellier, tendo marcado 10 golos em 11 remates na derrota com a França (26-30) e apontado nove na vitória por 25-24 com Portugal, com uma eficácia de 100%.