O presidente do ABC Braga/UMinho, Carlos Matos, defendeu, na segunda-feira, que a insolvência decretada pelo Tribunal de Comércio de Famalicão à sociedade anónima desportiva (SAD) academista não afeta a atividade do clube de andebol minhoto.
O dirigente explicou à agência Lusa que o ABC Braga/UMinho voltou a ter uma direção em maio de 2023, 18 anos depois.
Em consequência disso, está organizado e funciona como um clube - a SAD foi praticamente esvaziada de atividade e passou para aquele os direitos desportivos de todas as equipas.
Desta forma, segundo Carlos Matos, este pedido de insolvência da SAD, solicitado por um dos credores, “não afeta em nada o normal funcionamento do clube”.
Reforçando não fazer parte da SAD, o antigo internacional português, com passagens pelo ABC e pelo FC Porto, disse, ainda assim, saber que a administração da sociedade anónima tem a intenção de pagar a todos os credores e depois liquidá-la.
A Câmara Municipal de Braga é o maior acionista da SAD do ABC, com 40 por cento do seu capital social.
Em 2016, a autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio manifestou a intenção de alienar a sua posição na SAD academista em hasta pública, o que nunca chegou a concretizar-se.
O ABC Braga/UMinho é um dos principais clubes do andebol português, somando 13 campeonatos, 12 taças de Portugal, sete supertaças e uma taça Challenge.
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