A seleção portuguesa de andebol está a menos de 24 horas de defrontar a Noruega no primeiro jogo do Torneio de Qualificação Olímpico e a confiança e vontade de vencer está presente nos jogadores lusos.
Em declarações prestadas já em Tatabánya, cidade onde na quinta-feira a equipa portuguesa mede forças com a norueguesa, o guarda-redes Gustavo Capdeville e o lateral-esquerdo Salvador Salvador revelaram-se conscientes das dificuldades que vão encontrar, mas confiantes numa boa prestação que permita à equipa apurar-se pela segunda vez consecutiva para uns Jogos Olímpicos.
"Espírito que temos agora é o que caracteriza a nossa seleção. Estamos felizes, animados, temos um grande grupo e um espírito de querermos vencer, como temos habituado os portugueses, estamos prontos para vencer", afirmou Capdeville.
O guarda-redes luso, que tem dividido a baliza com Diogo Rêma, salientou a necessidade de todas as equipas terem bons guarda-redes, mas frisou que "sozinhos não fazem nada".
"Claro que podemos ter dias em que nos transcendemos, mas somos uma equipa e os guarda-redes sozinhos não fazem nada. Estamos bem fisicamente e temos trabalhado para estar prontos, amanhã [quinta-feira] veremos", sublinhou.
Em relação aos adversários neste grupo de apuramento, Capdeville afirmou que a equipa não teme ninguém.
"A nossa seleção já mostrou que não teme ninguém. Neste momento, os que mais tememos é a Noruega, depois de jogarmos com eles, os que mais tememos será a Tunísia e assim em diante, é assim que tem de ser", finalizou.
Também Salvador Salvador destacou o espírito de luta e a grande motivação da equipa para que esta possa marcar novamente presença nos Jogos.
"O espírito é de muita luta e um certo grau de confiança. Queremos muito estar nos Jogos pela segunda vez e estamos muito motivados por essa razão", afirmou.
Sobre as três equipas que Portugal vai defrontar, enumerou algumas das diferenças que vão encontrar.
"A Noruega é um país de andebol, tem muita história. No último Europeu superámo-nos e ganhámos à Noruega. Este agora vai ser um jogo completamente diferente, muito difícil, é nisso que estamos focados, tentar fazer o mesmo resultado, melhorar o que tem a ser melhorado e entrar com o pé direito nesta competição", disse.
Já em relação à Tunísia, referiu ser uma equipa diferente das outras seleções da Europa, "muito mais imprevisível, com outro tipo de características e de jogadores, pelo que também não vai ser nada fácil".
"A Hungria parte em vantagem pelo fator casa, com um pavilhão que estará certamente cheio, uma seleção que foi quinta no Europeu, por isso, vem muito motivada. A jogar em casa, será um ambiente muito complicado. Não temos tarefa fácil, mas estamos muito confiantes e queremos muito marcar presença nos Jogos Olímpicos de 2024", concluiu Salvador Salvador.
Os encontros do Grupo 3 do torneio pré-olímpico irão decorrer na Arena Tatabánya, o quarto maior recinto de andebol da Hungria, com capacidade para 6.000 lugares.
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