A antiga capitã da seleção angolana de andebol feminino Odeth Tavares apontou como essencial uma defesa com pressão alta para evitar remates dos seis metros durante o campeonato africano de andebol feminino, a disputar de 28 deste mês a 7 de dezembro, no pavilhão Multiusos do Kilamba, em Luanda.
Falando à Angop sobre o grupo das hendeca-campeãs africanas, a ex-guarda-redes do 1º de Agosto disse que é um facto que Angola calhou numa série teoricamente acessível, pelo que é favorita.
No entanto, é importante prevenir-se face ao potencial individual que algumas opositoras da série têm (Costa do Marfim, Senegal, Camarões e Congo Democrático).
Defendeu contudo maior rapidez nas jogadas e conseguir fazer golos para contrariar a "robustez física" com que as oponentes abordam os lances, numa edição em que o país aspira o título perdido em 2014 para a Tunísia.
Odeth Tavares, atual presidente da Associação a Mulher e Desporto (AMUD), lamentou a ausência da guarda-redes Cristina Branco, por lesão, mas adiantou que o conjunto está "bem servido" na baliza com presença de Teresa de Almeida e Neyde Barbosa, que brilharam nos Jogos Olímpicos deste ano no Rio de Janeiro.
Angola estreia-se com a Costa do Marfim. seguem-se encontros com Senegal (dia 29), Camarões (dia 30) e Congo Democrático (dia 2 de dezembro).
Integram a seleção angolana Teresa de Almeida e Neyde Barbosa (guarda-redes), Azenaide Carlos, Vilma Nenganga, Magda Cazanga, Isabel Guialo e Lourena Carlos (meias-distâncias), Lurdes Monteiro, Luísa Kiala e Wuta Dombaxi (universais), Janeth dos Santos, Dalva Peres, Juliana Machado, Natália Bernardo, Joelma Viegas e Carolina Morais (Pontas), Albertina Kassoma e Liliana Venâncio são as 'pivot'.
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