As derrotas frente à Hungria e Croácia, respetivamente campeãs da Europa e do mundo, não deixaram marcas negativas na seleção portuguesa de andebol de praia nos Jogos Europeus, satisfeita pelo “ritmo competitivo” para os quartos de final.

“O balanço é positivo. Do primeiro para o segundo encontro crescemos. Com boas partes, decididas nos pequenos pormenores. Fizemos duas excelentes partes frente à Croácia, que me parece a equipa mais forte deste evento”, congratulou-se o selecionador Paulo Félix.

Na estreia, os lusos perderam 26-16 e 18-16 diante dos magiares e depois cederam por 26-24 e 18-15 ante os croatas. Na quarta-feira, Portugal defronta a Alemanha, vice-campeã da Europa, para definir a posição no Grupo A no posterior emparelhamento com o B.

“O outro grupo tem menos qualidade. A ver quem nos calha no agrupamento e aí será ‘mata-mata’. Estamos a evoluir no rendimento defensivo e ofensivo para estarmos na máxima força nos quartos”, vincou o técnico, ainda sem saber quem defrontará nos 'quartos: Espanha, Noruega, Dinamarca ou Polónia.

Paulo Félix frisou que fez “rotação de atletas” precisamente para estarem “nas melhores condições físicas” nos decisivos quartos de final, desafio que vai ditar se Portugal poderá lutar pelas medalhas.

Gabriel Conceição, que foi considerado o melhor jogador do recente Europeu da Nazaré, e Rui Rodrigues, “que tem sido fundamental em termos defensivos”, descansaram ante a Croácia.

O capitão Ricardo Castro assumiu que foram dois jogos “bastante complicados”, lamentando a forma como Portugal perdeu, em “pequenos pormenores", frente à Croácia, que, assume, é um adversário “superior”.

“Ficámos com boas sensações perante equipas extremamente fortes, o campeão da Europa e o do mundo. Estamos a ganhar ritmo competitivo, criar sinergias. É sempre melhor quando ganhamos, mesmo que a feijões, mas temos jogadores muito experientes que sabem retirar o mais importante. Ainda não é o resultado, mas o que conseguimos fazer”, completou.