Após uma prolongada ausência de 14 anos, Portugal volta a participar na fase final do Europeu de andebol, prova que disputou apenas cinco vezes e na qual tem como melhor resultado o sétimo lugar alcançado em 2000.
Portugal acolheu a primeira edição da prova, em 1994, mas não escapou ao 12.º e último lugar, com cinco derrotas em igual número de jogos, apesar de ter cedido dois pela margem mínima, frente à Hungria (19-18) e à Eslovénia (23-22), tendo ainda perdido com Suécia, futura campeã, por 26-21.
A primeira vitória de Portugal surgiu na segunda participação no torneio, em 2000, na Croácia, precisamente, sobre a Eslovénia, e também de forma tangencial (28-27), numa edição em que se impôs ainda à Islândia (28-25) e terminou no sétimo posto, o melhor desempenho de sempre.
A seleção nacional assegurou a presença em quatro Europeus consecutivos, dando continuidade aos bons desempenhos em 2002, na Suécia, onde o triunfo robusto sobre Israel (26-15) proporcionou a passagem à segunda fase, na qual três derrotas relegaram Portugal para o nono lugar, ainda assim, o segundo melhor resultado.
Portugal ainda se apurou para o Europeu de 2004, na Eslovénia, despedindo-se no 14.º e antepenúltimo lugar, tendo conseguido empatar com a Croácia (32-32), e 2006, na Suíça, no qual terminou na 15.ª e penúltima posição, com três derrotas.
A seleção lusa parecia ter consolidado a sua posição na elite do andebol europeu, mas o decréscimo de rendimento nas duas últimas presenças na fase final do Europeu deixava já antecipar a queda competitiva, que se confirmou num ‘jejum’ de 14 anos.
Portugal conquistou também o direito a disputar por três vezes o Campeonato do Mundo, a primeira das quais em 1997, no Japão, na qual alcançou também a primeira vitória, sobre o Brasil, por 26-18, que lhe valeu o 19.º lugar final, entre 24 países.
A equipa das ‘quinas’ falhou a qualificação em 1999, mas voltou a juntar-se à ‘nata’ da modalidade em 2001, em França, tendo-se imposto à República Checa (29-19) e Marrocos (30–26), seguindo para a fase seguinte, na qual foi batida pela seleção anfitriã e futura campeã, terminando no 16.º lugar.
O Mundial de 2003 foi organizado por Portugal e foi também o último em que a seleção nacional participou, tendo alcançado o melhor resultado final - 12.º -, depois de se ter imposto a Gronelândia (34-19), Qatar (31-21) e Austrália (42–20), batendo na segunda fase a Tunísia, por 27–26.
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