Portugal perdeu com a Islândia no EURO2020 de andebol e o selecionador nacional lamentou a má entrada em jogo, mas também a falta de clareza das regras.
"Acho que aos nove ou 10 minutos estava 7-1. Entrámos muito mal no jogo e pagámos a fatura", começou por referir Paulo Jorge Pereira.
O técnico português abordou, depois, algumas decisões da equipa de arbitragem que terão caído num vazio que dá lugar a diferentes interpretações. "Eu adoro este desporto, mas às vezes odeio-o porque as regras não são muito claras. Há coisas que não se entendem, mas é o que temos. As regras não são claras. Eu detesto a modalidade nessa parte. Há muita gente que pensa como eu. As regras não são claras, interpretem como quiserem", referiu.
Ainda assim, Paulo Jorge Pereira frisou que o principal problema foi mesmo o começo da partida, reconhecendo que desta feita o seu conjunto não esteve tão bem a usar uma daquelas que tem sido uma das suas armas na competição, o '7 contra 6'. "A Islândia entrou melhor do que nós. Acabámos por não conseguir jogar um bom sete contra seis, como é hábito. Voltámos para o seis para seis e jogámos bem, mas aquele início foi fatal", reconheceu.
Ainda assim, e apesar de as contas de uma possível passagem às meias-finais estarem agora bem mais difícies, o selecionador nacional ainda acredita. "Deixem-nos sonhar!", terminou.
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