A portuguesa Carolina Duarte terminou hoje na sexta posição, com recorde nacional, a final dos 100 metros T13 (deficiência visual) dos Jogos Paralímpicos Rio2016, numa prova na qual o máximo mundial voltou a cair.
Depois de no sábado ter corrido a eliminatória em 12,53 segundos, Carolina Duarte fez hoje 12,48, numa final ganha pela ucraniana Leilia Adzhametova, com 11,79, um novo recorde mundial.
“A prova foi rapidíssima, não tenho tanta pedalada para estas velocistas, sou quatrocentista”, afirmou a atleta, acrescentando: “devo ter cometido erros, mas é muito bom bater duas vezes a minha marca pessoal”.
Carolina Duarte, que é campeã europeia dos 100 metros T13 e que se estreou em competições paralímpicas no Rio de Janeiro, vai correr no sábado as eliminatórias dos 400 metros T13, prova para a qual admitiu estar “mais confiante”.
A ucraniana Leilia Adzhametova correu para o ouro, fazendo cair o recorde mundial (11,86) que tinha estabelecido nas eliminatórias de sábado, deixando a prata para sul-africana Ilse Hayes (11,91), e o bronze para a norte-americana Kim Crosby (12,24).
A viver em Londres desde janeiro do ano passado, Carolina Duarte, de 26 anos, já representou Portugal em competições de atletismo regular, nomeadamente nos Europeus de 2012, em Helsínquia.
Depois de ter deixado a competição, quando o seu problema de visão se agravou, acabou por ser classificada na classe T13 de atletismo adaptado em 2015.
Nos Europeus de 2016, disputados em Itália, Carolina Duarte conquistou a medalha de ouro nos 100 metros e o bronze nos 400 metros, ambos na classe T13.
No atletismo, os deficientes visuais são classificados entre as classes 11 e 13. A classe 11 inclui atletas com a visão mais diminuída e a classe desportiva 13 inclui atletas com melhor visão.
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