“Não vou dizer que foi uma boa participação, foi algo estranha. Nos primeiros 400 ou 500 metros até me senti-me bastante solta, rápida... Foi o meu corpo. Não sei o que se passou. Não conseguiu responder. Comecei muito forte, mas depois o meu corpo foi abaixo. Não consigo perceber porquê”, lamentou Tamila Holub.
A nadadora concluiu a prova em 16.25,16 minutos, em 22.º lugar, um à frente de Diana Durães, a recordista nacional, que, na mesma série, terminou em 16.29,15, mais quase quatro segundos.
Agora, Tamila Holub quer “perceber o que se passou”, em conversa com o seu treinador, “digerir e dormir com a prova de hoje”, para depois se poder “focar por completo” nos 800 metros.
“Claramente, quero fazer bem melhor do que hoje. Analisar tudo e não desmotivar. Esta é, de longe, a melhor fase que já tive, em termos de treinos e tempos. Não percebo o porquê do meu corpo não ter respondido”, concluiu.
Diana Durães assumiu que, de alguma forma, “estava à espera” de estar bem abaixo do seu recorde nacional, fixado em 16.15,12 minutos, em 09 de fevereiro de 2020.
“Os últimos meses foram muito duros para mim. Ultrapassei momentos difíceis com a ajuda dos meus pais, treinador e médico. Só queria entrar na água, sentir-me orgulhosa de estar aqui e ultrapassar este ano tão complicado”, desabafou.
Diana Durães diz que agora só deseja “levantar a cabeça” e “desfrutar um pouco a aldeia olímpica”, na sua estreia a este nível, focando já o seu futuro em Paris2024 e no desejo de que “a [pandemia de] covid-19 diminua o seu impacto” no quotidiano de todos.
“Queremos sempre mais. Hoje, fiz o melhor que pude. Só tenho de sair desta piscina de cabeça levantada. Foram os meus primeiros Jogos e nem todos podem dizer que são atletas olímpicos”, concluiu.
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