A portuguesa Sara Catarina Ribeiro admitiu hoje ter concluído “exausta e completamente esgotada” a maratona dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, na qual foi 70.ª classificada, a 27.41 minutos da vencedora, a queniana Peres Jepchirchir.
“Acabei mesmo exausta, completamente esgotada, dei tudo. Tive inclusivamente de ser assistida pelo departamento médico da prova”, disse a atleta à agência Lusa, referindo que chegou a ser ponderado o adiamento da sua viagem de regresso a Tóquio.
Sara Catarina Ribeiro, de 31 anos, garantiu ter partido confiante, mas cautelosa, para a prova, disputada em Sapporo, e que fica para a história como a mais lenta das 10 maratonas femininas disputadas em Jogos Olímpicos (02:27.20 horas).
“Parti confiante e cautelosa pois sabia que as condições iriam agravar-se com o decorrer da competição. Mantive o ritmo constante até perto do quilómetro 30. Depois foi sempre a sofrer, o cansaço era muito, o calor e humidade insuportáveis”, explicou.
A atleta de Lousada, que se estreou em competições olímpicas, foi uma das três representantes portuguesas na maratona, juntamente com Carla Salomé Rocha, que foi 30.ª classificada, e Sara Moreira, que desistiu.
A prova, cujo início foi antecipado para as 06:00 locais (22:00 em Lisboa), devido à previsão de calor intenso, foi ganha por Peres Jepchirchir, do Quénia, à frente da compatriota Brigid Kosgei, recordista mundial, e da norte-americana Molly Seidel, medalhas de prata e bronze, respetivamente.
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