A Federação de Natação da China anunciou esta sexta-feira que vai investigar o caso da atleta Chen Xinyi, excluída dos Jogos Olímpicos Rio2016 por controlo antidoping positivo, e prometeu “castigos para os responsáveis”.
Segundo um comunicado reproduzido pelo Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista da China, a federação assinalou que irá pedir “uma investigação completa a fim de aclarar os factos e de procurar a verdade”, reafirmando a postura de “tolerância zero” da China relativamente ao ‘doping’, em conformidade “com a verdade e a lei”.
“Apesar de termos progredido na luta contra as drogas que melhoram o rendimento [desportivo], este caso serve para advertir que o ‘antidoping’ é uma tarefa complicada e enorme, que carece de muito tempo e de esforços constantes”, refere a mesma nota.
A federação também recordou que leva a cabo 15.000 testes antidoping por ano, dos quais apenas 0,2% deram positivo.
Chen, de 18 anos, testou positivo numa análise, no dia 07, a um diurético proibido pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), depois de ter sido quarta nos 100 metros mariposa nos Jogos Olímpicos.
A nadadora fez parte do quarteto que, no ano passado, conquistou a medalha de ouro para a China em 4x100 estilos do Mundiais de Kazan (Rússia), e um ano antes conseguiu outras três vitórias nos Jogos Asiáticos de Incheon (Coreia do Sul).
A natação chinesa é frequentemente alvo de acusações de consumo de substâncias proibidas, herança dos inúmeros escândalos que os nadadores do país protagonizaram na década de 1990.
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