Quinn, que faz parte da equipa feminina de futebol do Canadá, tornou-se na primeira atleta transgénero a vencer uma medalha nos Jogos Olímpicos. A seleção canadiana venceu a Suécia por 3-2 no desempate por grandes penalidades, após o empate 1-1 registado no prolongamento da final dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e tornou-se campeã olímpica pela primeira vez, depois do 'bronze' nas duas edições anteriores dos Jogos, em Londres2012 e Rio2016.
Quinn foi a primeira atleta trans a participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, algo que só foi possível após o Comité Olímpico Internacional ter mudado as regras em 2004, permititindo assim que atletas trans pudessem tomar parte nas olimpíadas. Além da futebolista, outros atletas trans competiram nestas olimpíadas nas provas de BMX e halterofilismo.
Ao todo, 181 atletas LGBTI (sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo) participaram nos Jogos Olímpicos de Tóquio, três vezes mais do que aqueles que estiveram no Rio2016, de acordo com o 'Outsports', site especializado em notícias da comunidade LGBTI
Numa mensagem nas redes sociais, Quinn mostrou-se orgulhosa por ver o seu nome na lista de eleitos do Canadá para o torneio de futebol feminino mas lamentou que outros atletas como ela não tenham conseguido participar nas olimpíadas devido as suas orientações sexuais.
Quinn já tinha marcado presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde ajudou o Canadá a conquistar o bronze no futebol feminino, mas ainda não se tinha assumido como atleta trans.
A atleta canadiana assumiu-se como transgénero em setembro de 2020, numa mensagem no Instagram onde queria apoiar mais atletas LGBTI a mostrarem-se mais nas redes sociais.
Outras atletas trans e não binárias também estiveram nestes jogos olímpicos, como Laurel Hubbard, halterofilista da Nova Zelândia, e Alana Smith, skateboarder dos EUA.
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