Os três juízes do tribunal norte-americano que julgaram o recurso consideraram, por unanimidade, que “os argumentos não têm mérito”, mantendo as condenações a penas de prisão que já tinham sido divulgadas.

O ex-presidente da Federação Paraguaia de Futebol e da Confederação Sul-Americana (CONMEBOL), Juan Angel Napout, foi condenado em 2018 a nove anos de prisão por três crimes de corrupção e fraude.

Napout, de 62 anos, que foi membro do Conselho Executivo da FIFA, está detido num estabelecimento prisional de baixa segurança em Miami.

Já o antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin foi condenado a quatro anos de prisão por seis crimes de corrupção, fraude bancária e lavagem de dinheiro.

Marin, que tem 88 anos, foi libertado em abril deste ano, com a defesa a alegar razões de saúde, que foram aceites pela juíza Pamela K. Chen.

O caso ‘Fifagate’ foi desencadeado por uma investigação do FBI e de autoridades fiscais norte-americanas, que investigavam a FIFA desde 2010, após o anúncio da entrega do Mundial2022 ao Qatar.

A investigação levou à detenção, em maio de 2015, de Marin e de outros dirigentes durante o congresso da FIFA em Zurique, levando à demissão do então presidente do organismo de cúpula do futebol mundial, o suíço Joseph Blatter.

Os dois antigos dirigentes, Napout e Marin, foram submetidos em 2017 a um mediático julgamento de seis semanas, no qual ficaram expostos subornos de vários milhões pagos por empresas de marketing desportivo em troca dos direitos de transmissão televisivos e promoção de torneios continentais, incluindo a Copa América e a Taça Libertadores.

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