A GNR da Guarda está em articulação com a PSP e a Associação de Futebol da Guarda a preparar uma época desportiva organizada e segura, e na sexta-feira promoveu um encontro para acertar estratégias.
Para o Comando Territorial da GNR da Guarda, promotor do encontro realizado na noite de sexta-feira, a colaboração estreita entre todas as partes interessadas é essencial para o sucesso da próxima época desportiva.
O tenente coronel João Marques, chefe da Secção de Operações, Treino e Relações Públicas, realçou à agência Lusa a importância desta iniciativa para “discutir todos os pormenores da envolvência da segurança de um evento desportivo”.
“Surgem situações que é necessário esclarecer no momento. Nada melhor do que convocar todos os dirigentes desportivos a virem perante nós e de uma forma muito aberta, muito clara e muito objetiva falar naquilo que há a melhorar”, sustentou.
Na sua opinião, esta prática “é de extrema relevância” porque se faz o enquadramento jurídico existente no que diz respeito à segurança do recinto, para quem participa e para quem vai assistir aos jogos.
O responsável destacou que os promotores têm determinadas responsabilidades cada vez que organizam um evento, seja artístico seja desportivo.
Por isso, lembrou a necessidade de os agentes desportivos estarem a par da tramitação administrativa que decorre desde que é requisitado o policiamento até à sua execução.
“Todos os fins de semana há jogos. Isso requer um planeamento acrescido. Requer um planeamento muito assertivo e com antecedência”, explicou.
Explicou que a GNR é responsável por garantir o policiamento em todo o distrito, incluindo Guarda e Gouveia, não obstante a área urbana nesses concelhos seja garantida pela PSP.
“Nos recintos desportivos temos uma presença muito forte”, salientou.
Na abordagem aos agentes desportivos não pode ficar de fora a questão da violência no desporto, que é “sempre uma preocupação” para as forças de segurança.
“São situações que queremos e devemos evitar. Nós temos todo o interesse em garantir que os jogos decorram com o máximo de segurança possível”.
João Marques realçou o trabalho das forças de segurança, mas também dos dirigentes que têm “uma responsabilidade acrescida”, defendendo ser importante falar sobre estes aspetos e agir junto dos adeptos.
A fase final dos campeonatos é aquela que suscita “maior preocupação” às forças de segurança, mas o tenente coronel admitiu que podem surgir situações logo no primeiro jogo.
Em termos de segurança, em cada jogo é feita uma avaliação de risco que tem em conta “o somatório de vários fatores” para aferir quais “as probabilidades de acontecer algo inusitado”.
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