O Comité Olímpico Internacional (COI) condenou hoje "veementemente" o racismo, num período marcado por inúmeros protestos, sobretudo, nos Estados Unidos, após George Floyd ter sido morto em 25 de maio em Minneapolis por um polícia.

"Os Jogos Olímpicos são uma demonstração global muito poderosa contra o racismo e a favor da inclusão. São a celebração da unidade da humanidade em toda a nossa diversidade", assinalou em comunicado o COI, sem mencionar o caso concreto de George Floyd, acrescentando que os atletas dos 206 comités nacionais e da equipa de refugiados beneficiam todos dos mesmos direitos, e respeitam as mesmas regras, sem qualquer tipo de discriminação.

E realçou: "Todos os atletas vivem juntos pacificamente na Aldeia Olímpica, partilhando as suas refeições, os seus pensamentos e as suas emoções".

O COI apontou também para o princípio da não discriminação como um dos pilares fundadores das Olimpíadas, que está refletido nos seus princípios fundamentais: "O usufruto de direitos e liberdades estipulada pela Carta Olímpica tem que ser respeitado sem nenhuma discriminação de qualquer género, seja a raça, a cor, o sexo, a orientação sexual, a língua, a religião, a opinião política ou outra, a origem nacional ou social, a propriedade, o nascimento ou outros 'status'".

A entidade vincou que "este é o ADN dos Jogos Olímpicos e do COI enquanto organização", considerando que os atletas, ao participarem nas Olimpíadas, dão um exemplo de como "a humanidade como um todo pode viver pacífica e respeitosamente".

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

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