A investigação de 298 processos de atletas russos, suspeitos de terem beneficiado de doping entre 2011 e 2015, foi concluída e dada a conhecer às federações internacionais envolvidas, anunciou hoje a Agência Mundial Antidopagem (AMA).
A equipa de investigação da AMA informou através de um comunicado que "forneceu os dossiês detalhados a 28 organizações antidopagem, incluindo 27 federações internacionais e um organismo responsável por grandes manifestações".
Dos 298 dossiers enviados pela AMA, 145 foram afetados pela falsificação de dados, uma manipulação observada pela agência, que em dezembro de 2019 transmitiu ao Comité de Revisão de Conformidade (CRC) que a Agência Antidopagem da Rússia (Rusada) não estava em conformidade com o código mundial de antidopagem, que originou a exclusão da Rússia de grandes eventos desportivos, incluindo os Jogos Olímpicos, por quatro anos.
A Rússia recorreu dessa sanção e o caso permanece nas mãos do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
Na quarta e quinta-feira, a AMA organizou seminários por videoconferência, em que apresentou todos os arquivos às organizações antidopagem envolvidas.
"As organizações relevantes tiveram acesso a todas as evidências disponíveis, que diferem de um arquivo para outro. As organizações terão que decidir, para cada caso, se devem ou não concluir que houve uma violação das regras antidopagem", indicou o organismo.
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