Vítor Bruno fez este sábado o lançamento da partida do FC Porto diante do Sintrense, relativa à terceira eliminatória da Taça de Portugal.
O treinador dos azuis e brancos espera encontrar um adversário bem orientado para o jogo deste domingo, onde poderá vir a lançar Tiago Djaló e Otávio.
Mensagem: "Jogo que queremos muito jogar, porque é o próximo. É legítimo que do outro lado esteja uma equipa que se quer superar, levar o jogo para o lado mais transcendental. É uma equipa que tem feito uma caminhada excelente a nível interno, não perdeu jogo nenhum até ao momento. Equipa bem trabalhada e bem orientada. Da nossa parte é levar o jogo para onde queremos, olhar para o adversário, respeitá-lo, ser humildes, querer muito ganhar e passar a eliminatória"
Primeiro jogo na Taça como treinador principal: "A primeira ideia que me ocorre é que não seja uma estreia como a da Liga Europa. Queremos muito jogar. A minha estreia é pouco importante, que seja a 22ª vitória consecutiva na prova, que seja o início de um caminho que queremos chegar o mais longe possível e isso é chegar ao Jamor. Temos que fazer um percurso bem cimentado, com passos seguros, sabendo que há uma eliminatória de cada vez para passar"
Repetir rotação de Bodo/Glimnt?: "Na cabeça dos jogadores isso não estará. Há jogos e jogos, depende sempre do contexto. Depende como o Sintrense se vai apresentar, há uma série de variáveis que temos de perceber antes de lançar o jogo. Percebendo quem esteve durante a semana, quem pode agregar mais neste momento olhando para o adversário e de que forma o podemos contrariar. Quem esteve cá tem sempre uma ligeira vantagem. A partir daí, depois pode haver um ou outro que vem da seleção e tem entrada direta no onze. Amanhã sabemos, mas obviamente que na minha cabeça está o onze que vai iniciar, sabendo que do outro lado estará uma equipa que vai olhar para este palco para se transcender, que vai buscar forças onde elas parecem não existir. Temos de dar uma forte resposta enquanto equipa"
Os defesas centrais: "O Tiago [Djaló] e o Otávio estão aptos para ir a jogo amanhã, qualquer um deles pode jogar. Estão na lista e estão elegíveis. Podem entrar de início, podem começar a partir do banco. o Tiago tem feito o trabalho dele, tem-se adaptado bem aquilo que são as ideias, é um jogador de tenra idade que já tem experiência acumulada para trás. Quanto ao Otávio, aqui ninguém tem carimbos de descartáveis, ninguém lhes atribui um selo de não contarmos com o jogador. São fases, ciclos... Tentamos potenciar ao máximo um ciclo positivo e tentamos, quando não está tão bem, guardá-lo e protegê-lo. O Otávio terá que maturar os comportamentos dele, tem um potencial gigante para ser um dos grandes centrais na Europa, é a minha profunda convicação, não o digo de animo leve. Mas tem que maturar muito daquilo que são os seus comportamentos, perceber em determinado momento o que o jogo lhe está a pedir. Tem feito essa aprendizagem e o que mais me agrada é essa recetividade dele para poder crescer. Enquanto ele tiver esse tipo de aceitação é alguém com quem podemos contar. É alguém que no balneário obriga os outros a andar sempre a um nível muito alto, isso para mim é decisivo"
Caso dos emails do Benfica: "Temos um presidente que, sem tendo falado com ele mas das convicções que reiteradamente me passa, quer fazer destes casos de corrupção uma bandeira, não me cabe a mim interpretar e nem me fica bem. Em relação ao Benfica muito menos, tenho que perceber o que se passa na minha casa, e em minha casa falo nos jogadores. Se dá multa..."
Nível de exigência: "Em relação ao que o presidente comenta ou não, não me fica bem comentar alguém que é o líder máximo. Mas percebo o que ele quer dizer, é percetível. Sobretudo pelo que são as reações dos nossos jogadores, não que os adeptos não tenham direito de se manifestar como querem e bem entendem. para mim são o pilar mais forte de um clube. Mas a partir do momento em que há manifestações de desagrado dos nossos jogadores, percebemos que estamos a mexer com eles. E num balneário tão jovem, não tão estável como queremos que seja, qualquer gesto ou assobio pode mexer com eles momentaneamente. É tentar ser sensível a isso. É preferível um assobio a qualquer outra atitude que possa interferir com a interdição do estádio... Por isso quando tiverem que assobiar que assobiem, obviamente percebendo a insatisfação dos jogadores com isso"
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