Neste domingo, Benfica e Vitória de Guimarães sobem ao relvado do Jamor para disputar mais uma Taça de Portugal, reeditando a final de 2013, em que os vimaranenses, então orientados por Rui Vitória, bateram as ‘águias’ por 2-1.
Desde então, muita coisa se passou no futebol português. Exemplo disso o facto de a final deste domingo ser a primeira a recorrer, em modo ‘live’, à tecnologia do vídeoárbitro. Mas não só. Esta edição destaca-se, também, por ser a mais ‘nacional’ em 77 anos de história – cerca de 77% das equipas em competição (quase 4/5) não fazem parte das provas profissionais (Primeira Liga e Segunda Liga).
Foi nesse sentido que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reuniu alguns dos números/curiosidades que marcaram esta edição da Taça de Portugal. Recorde-se que a final tem início marcado para as 17h15 de domingo, 28 de maio, no Estádio Nacional.
- A edição 2016/17 da Taça de Portugal foi disputada por 155 equipas, com um total de 171 jogos disputados (incluindo o da final);
- 77,4 por cento dos clubes competem em provas não profissionais: 79 equipas do Campeonato de Portugal mais 41 conjuntos que militam nos distritais;
- O clube com maior média de idades em prova foi o Pampilhosa (30,58); em sentido inverso, coube ao Atlético apresentar-se com a formação mais jovem (21,46);
- O resultado mais desnivelado verificou-se logo na primeira eliminatória (U. Leiria 10-0 Gavionenses); a goleada do Benfica ao Marítimo (6-0) foi o resultado mais desequilibrado a partir da segunda eliminatória;
- Houve um reforço de um milhão de euros em prémios para as equipas participantes, sendo uma grande percentagem (39,5 por cento) destinada a clubes não profissionais. Até 2012/13 essa percentagem era de 13,79 por cento. Em 2016/17, será entregue um valor recorde de 4,5 milhões de euros.
- O prémio do vencedor da Taça de Portugal é de 300 mil euros, a que se junta 150 mil pela transmissão televisiva e um pouco mais de 100 mil da percentagem de receita de bilheteira, que será a dividir pelos dois clubes e pela Federação. O finalista vencido ganha menos 150 mil do que o clube que levar o troféu para casa.
- Mais jogos em casa de equipas de escalões inferiores: houve um aumento de 27,5% dos jogos de equipas não profissionais em casa (isto desde a introdução da regra de clubes da Segunda Liga jogarem a segunda eliminatória fora e clubes da Primeira Liga jogarem a terceira eliminatória fora);
- Registou-se um aumento de 8% nos triunfos de equipas a disputar escalões não profissionais sobre profissionais (desde a introdução da regra de clubes da Segunda Liga jogarem a segunda eliminatória fora e clubes da Primeira Liga jogarem a terceira eliminatória fora);
- Houve um aumento de 55% nas vezes em que equipas a disputar escalões não profissionais receberam profissionais (isto desde a introdução da regra de clubes da Segunda Liga jogarem a segunda eliminatória fora e clubes da Primeira Liga jogarem a terceira eliminatória fora);
- Houve um aumento de 43% nas vezes em que equipas a disputar escalões não profissionais receberam clubes da Primeira Liga (isto desde a introdução da regra de clubes da Segunda Liga jogarem a segunda eliminatória fora e clubes da Primeira Liga jogarem a terceira eliminatória fora);
- Vencedores das últimas cinco edições: SC Braga (2016), Sporting (2015), Benfica (2014), V. Guimarães (2013), Académica (2012) e FC Porto (2011).
Notícia publciada originalmente no dia 25/05/2017
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