O presidente do Sacavenense revelou hoje que a mudança do palco do jogo com o Sporting, da terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol, para o Estádio Nacional, em 23 de novembro, deve-se à receita televisiva.
“[Vejo] Com muita tristeza [esta decisão], mas iremos abraçar isto com as maiores ganas que temos. É só por causa de um motivo, a receita da televisão. Se fosse em Sacavém era impossível a televisão poder transmitir e garantirmos a receita que a televisão dá”, lamentou Manuel do Carmo, em declarações à Lusa, acrescentando: “A luz [no estádio] de Sacavém não é suficiente. Para colocar luz custa mais do que o apoio que a televisão dá e não se justifica”.
Depois da mensagem hoje divulgada pelo clube que disputa o Campeonato de Portugal na rede social Facebook, sucederam-se as críticas por parte dos adeptos, situação que o dirigente compreende.
“Os adeptos veem mais isto desportivamente do que financeiramente. Nas redes sociais já têm estado a criticar a decisão, temos explicado, a verdade é esta. As pessoas que trabalham comigo sabem que o desejo como presidente era receber um grande na Taça de Portugal. Tivemos de decidir assim e, mal ou bem, temos de decidir. Com o momento que estamos a atravessar e estar a prescindir de uma receita destas, decidimos que seria melhor assim”, declarou.
Por fim, considera que o Sacavenense “poderá ser ligeiramente prejudicado por não jogar na sua casa”, mas garante “receber o Sporting no Jamor [em Oeiras] como se fosse em Sacavém”, mesmo sem a presença de público.
Nesta terceira ronda da Taça de Portugal, a primeira em que participam as equipas da I Liga, o FC Porto, detentor do troféu, vai jogar em casa do Fabril do Barreiro, no dia 22 de novembro.
Já o Benfica, finalista da última edição, desloca-se ao recinto do Paredes, do Campeonato de Portugal, em partida antecipada para 21 de novembro, às 21:15.
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