O treinador do Cova da Piedade, Jorge Casquilha, desvalorizou hoje a possibilidade do Benfica gerir o plantel na visita ao clube da II Liga portuguesa de futebol, na sexta-feira, em partida da terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Na ‘ressaca’ da derrota em casa com o Farense (0-2), em encontro antecipado da oitava jornada da II Liga, o técnico garantiu esperar que o Benfica se apresente na Cova da Piedade com “uma equipa fortíssima”, independentemente das escolhas de Bruno Lage para esse desafio.
“Não é por o Benfica jogar com A ou B que não é forte. Pelo contrário, tem um plantel muito vasto, cheio de internacionais e irá criar-nos muitos problemas”, sublinhou Casquilha, referindo que cabe à sua equipa “deixar uma boa imagem e dar trabalho ao Benfica”.
Quanto às reais possibilidades do Cova da Piedade nesta eliminatória, o técnico lembrou que “o futebol é muito inconstante” e desejou, essencialmente, que seja “uma noite de festa” da qual os piedenses possam “sair contentes”.
“Às vezes fazes um remate à baliza e ganhas o jogo, outras rematas aos postes e à barra, como já nos aconteceu este ano, e perdemos. O importante é não perdermos os nossos princípios, a nossa identidade, sabendo que do outro lado vai estar uma equipa que nos vai obrigar, em muitas partes do jogo a perdê-la e a termos de anular os pontos fortes do adversário”, assumiu o treinador dos ‘grenás’.
Noutro plano, o treinador mostrou-se satisfeito por poder receber os ‘encarnados’ no Estádio Municipal José Martins Vieira e revelou que a equipa, que se encontrava a treinar no momento que o sorteio ditou a receção ao Benfica, recebeu a notícia “com satisfação”.
“Acaba sempre por ser importante defrontar um dos três grandes, ainda para mais o campeão. Já sabíamos que, podendo jogar aqui, seria fantástico para os nossos adeptos e temos de agradecer todo o esforço da SAD, do clube e da Câmara (Municipal de Almada) porque conseguiram que o fosse possível o jogo realizar-se no nosso estádio. Esperemos que seja uma noite de festa e que a festa nos sorria”, concluiu Jorge Casquilha.
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