Declarações do treinador do SC Braga à Sport TV após o jogo Sporting de Braga-FC Porto (1-1), na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol:
"Conseguimos fazer dois golos na primeira parte, sim [um anulado por fora de jogo]. Tenho de valorizar o caráter e qualidade da nossa equipa. A eficácia, depois, faz a diferença. Desde que sou treinador do Braga, tenho dito que estamos a atravessar um caminho, e por mim jogava todos os fins de semana com os melhores, porque nos metem à prova. Esta equipa tem vindo a crescer a todos os níveis, da qualidade de jogo à identidade.
Ficou hoje bem evidente que os jogadores têm instalado o plano mental do jogo, contra um Porto que é grande jogue quem jogar, mas o que ditou hoje a diferença foi a finalização. A duas mãos, o nosso adversário foi claramente superior na primeira mão, hoje fomos nós. Criámos oportunidades para fazer o mesmo resultado que fez o adversário no primeiro jogo.
Não tivemos a felicidade em vários lances, como neste último com o Palhinha, defendido pelo Danilo. Vou para casa com a consciência de que fizemos tudo e sabemos o que fazemos. Prometi valorizar o espetáculo e qualidade de jogo, e esta equipa joga em qualquer sistema que lhes peça. Hoje jogámos com um sistema diferente e eles sabem ler o jogo e os espaços, o tempo, sabendo que cada jogo é único.
Fico com a ideia de que fizemos um grande jogo e crescemos a cada dia que passa, e este é o caminho para continuar. Acreditar no processo, no projeto, acreditar nos jogadores, no staff, no público. Somos poucos, mas somos bons.
(Sobre as suspensões e a expulsão no último jogo) O Jorge Sousa veio ao nosso banco a dizer que não havia bolas. Saí porque queríamos ganhar o jogo. Foi isso que eu disse. Respeito os árbitros, o juiz é que manda, mas entendo que todos os intervenientes no futebol têm que ter atenção e sensibilidade. Se hoje ficasse de fora, teria sido muito injusto".
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