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1.º de Dezembro e Clube de Albergaria disputam, este domingo, a final da Taça de Portugal de futebol feminino.
O treinador do 1.º de Dezembro, Nuno Cristóvão, assumiu hoje a sua equipa como favorita a ganhar, domingo no Estádio Nacional, a Taça de Portugal de futebol feminino, mas enalteceu as qualidades do Clube de Albergaria.
«Das duas finais da Taça de Portugal que já disputei no Jamor e, peço desculpa aos outros, este ano vamos defrontar o adversário com maior valor. Está a fazer uma época fantástica», reconheceu Nuno Cristóvão durante a apresentação da prova em Lisboa.
Para o treinador da equipa que vai marcar presença pela sétima vez na final da Taça (venceu nas seis presenças anteriores), a terceira no Estádio Nacional, as adversárias de Aveiro são muito fortes, e a provar isso estão os três empates que a formação de Sintra sofreu frente à Albergaria esta época.
«Nos quatro jogo que disputamos para o campeonato nacional com elas empatamos três e, em dois deles estivemos a perder quase até ao final, só ganhamos um dos encontros», frisou o treinador do 1.º de Dezembro.
Apesar disso, Nuno Cristóvão reconhece que a sua equipa vai ao Jamor para ganhar e parte como favorita ou não estivesse sem perder desde Maio de 2006, o que totaliza 130 jogos só com vitórias ou empates.
«Seria antinatural dizer que a nossa equipa não é favorita por todo o historial, mas reconheço quem está do outro lado e sei a qualidade que existe», explicou o treinador.
Também a treinadora do Clube de Albergaria, Paula Pinho, reconheceu o favoritismo das adversárias, com as quais disputaram a única final da Taça de Portugal em que estiveram presentes (época de 2006/07) e que perderam por 6-0.
«Apesar dos três empates, a Albergaria reconhece o favoritismo do 1.º de Dezembro, não será legítimo dizer que será equilibrado, mas cabe a nós dignificar o espectáculo e penso que temos qualidade para discutir o resultado», sublinhou Paula Pinho.
Paula Pinho lembrou que o clube de Albergaria já é «muito diferente» daquele que se estreou na final da Taça disputada na Nazaré há quatro anos, e que domingo, só o nome das equipas é igual.
A treinadora ainda não descobriu a forma de vencer ao 1.º de Dezembro, depois dos quatro encontros disputados esta época, mas reconheceu que a formação de Sintra quando se apanha em vantagem “dificilmente vacila”.
«O objetivo é retardar a chegada ao golo do 1.º de Dezembro. Temos as nossas armas é explorar em campo», acrescentou.
Filipa Patão, “capitão” do 1.º de Dezembro manifestou o desejo de vencer domingo, considerando importante para o clube «vencer a dobradinha» depois do plantel ter sido reduzido este ano, de forma a mostrar que a equipa «continua viva».
Também Matilde Marques, do Clube de Albergaria, reconhece que a sua equipa quer vencer no Jamor, apesar do «nervosísmo e ansiedade» extra que pode trazer o facto de este ano, pela primeira vez em oito anos de competição, a final feminina ir ser transmitida em directo na televisão.
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