O Real Madrid recorreu do castigo aplicado a Cristiano Ronaldo. O português foi expulso na primeira-mão da Supertaça de Espanha frente ao Barcelona e foi castigado com cinco jogos de suspensão (um pelo duplo amarelo e quatro por ter empurrado o árbitro.
Os responsáveis merengues recorreram da decisão, mais precisamente do segundo cartão amarelo mostrado a Ronaldo, por entenderem que este foi mal mostrado já que não há evidências de que o português tenha simulado a falta, no lance com Umtiti. Defende o Real Madrid que CR7 caiu fruto do contacto com o adversário e que não tentou enganar o árbitro, Ricardo de Burgos Bengoetxea.
No seu relatório, o árbitro do encontro fala em simulação do português.
"Ao minuto 82, Cristiano Ronaldo foi admoestado pelo seguinte motivo: simular ter sido objeto de uma infração", escreveu o árbitro, acrescentando que o avançado o "empurrou ligeiramente, em sinal de descontentamento". O primeiro amarelo a Ronaldo deveu-se ao facto de o jogador ter tirado a camisola na altura dos festejos do segundo golo do Real Madrid.
O Real Madrid quer que o segundo amarelo seja retirado a Cristiano Ronaldo para que o mesmo possa jogar esta noite no Bernabéu, no jogo da segunda-mão. Uma eventual despenalização teria um efeito imediato, aplicando-se os restantes quatro encontros nas quatro primeiras jornadas do campeonato.
A despenalização de Ronaldo será difícil. Alguns juristas contactos pelo jornal ´Marca` colocam a reação extemporânea do internacional português e o desrespeito pelo árbitro acima de qualquer erro de avaliação do juiz do encontro. Os juristas lembram ainda que Ronaldo apanhou a pena mínima para este tipo de comportamentos: quatro jogos de castigo em vez de 12.
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