O último domingo em Itália ficou marcado pela goleada sofrida pelo Nápoles em casa diante do AC Milan e pelos incidentes no Estádio Diego Armando Maradona.
Antes do apito inicial do jogo mais aguardado da 28.ª ronda, uma das claques do emblema napolitano protestou fora do estádio contra o presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis, por causa dos preços dos bilhetes praticados pelo clube: 90 euros para o jogo com o AC Milan.
Além do elevado preço dos bilhetes, não foram permitidos aos membros da claque napolitana entrarem no recinto com bandeiras e tambores. Uma medida que não foi aplicada aos adeptos do AC Milan, que decoraram a bancada visitante com adereços.
Esta terça-feira, o líder do emblema napolitano condenou os incidentes e chamou "delinquentes" aos próprios adeptos.
"Esta é uma história que já dura há 50 anos. Enquanto não se adotar e aplicar a lei de [Margaret] Thatcher, em Itália, vamos sempre ter estes problemas. Aquilo não são verdadeiros adeptos, são uns delinquentes que estão autorizados a entrar no estádio e a aterrorizar os verdadeiros adeptos e as respetivas famílias, com episódios que estão à vista de todos", criticou Aurelio De Laurentiis, citado pelo 'Calciomercato'.
Apesar da derrota, o Nápoles lidera a Liga Italiana com 71 pontos, mais 14 que a Lazio, segundo na tabela, ao cabo de 28 rondas.
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