Em causa estão as declarações sobre o árbitro do Sassuolo-Roma, Matteo Marcenaro, e sobre o jogador Domenico Berardi. Mourinho não poupou nas críticas à escolha do juiz na antevisão da partida, o que espoletou um rol de críticas em Itália alegando uma tentativa de condicionamento do trabalho dos árbitros.
Apesar da multa de 20 mil euros, que o clube também está sujeito a pagar e pelo mesmo valor, José Mourinho escapa a uma suspensão que podia afastá-lo dos próximos jogos dos romanos.
Terão contado também como atenuantes as declarações posteriores do treinador, nas quais referiu que após uma reflexão considera que os treinadores não devem falar dos árbitros antes dos jogos.
Em comunicado, o clube italiano esclareceu os contornos do acordo.
"Em linha com esta conduta colaborativa, e para respeito e confiança do clube para com as instituições de arbitragem e a FIGC, a AS Roma e o treinador, aderindo firmemente à avaliação do Procurador Federal, aceitam de forma consensual a imposição de uma penalidade financeira que será integralmente doada à Associação Italiana de Leucemia, Linfoma e Mieloma (AIL), uma organização que trabalha com nobres fins de caridade para ajudar os mais necessitados."
De acordo com o jornal Gazzetta dello Sport, o acordo foi assinado quinta-feira à tarde.
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