A Itália está no processo de escolha do próximo selecionador de futebol. Luciano Spalletti foi dispensado após a goleada sofrida diante da Noruega, no apuramento para o Mundial2026, pelo que nesta altura não há comandante na 'Squadra Azzurra'.

No entanto, a direção da Federação Italiana está com dificuldades em encontrar o homem certo. Claudio Ranieri foi a primeira opção, após deixar a AS Roma, mas o treinador recusou a oferta.

Uma das opções é José Mourinho. O jornal 'Corriere dello Sport' escreve esta quarta-feira que presidente da Federação Italiana de Futebol colocou em cima da mesa o nome do português, mas não será fácil fazer regressar o 'Special One' à Itália. Mourinho tem contrato até 2026 com o Fenerbahçe.

O salário é um dos entraves. Gabriele Gravina, presidente da FIGC, dispõe apenas de 2,5 milhões de euros de salário anual para o próximo selecionador, algo que não deverá ser suficiente para convencer o técnico português.

A Federação Italiana de Futebol podia utilizar o mesmo expediente quando contratou António Conte em 2014, que estava na Juventus: parte do salário ser pago por patrocinadores.

Além de Mourinho, há outras hipóteses em cima da mesa: Gennaro Gattuso, Fabio Cannavaro e Daniele De Rossi, antigos internacionais italianos, foram alguns dos nomes apontados pelo 'Corriere dello Sport' para suceder a Spalletti na liderança da Seleção Italiana de Futebol.