Cristiano Ronaldo continua a reunir provas para provar a sua inocência, no caso onde é acusado de violação por Kathryn Mayorga, uma norte-americana que conheceu em 2008.
De acordo com a edição imprensa do 'Jornal de Notícias', o internacional português alega que foi outro homem a provocar as lesões sexuais a Kathryn Mayorga, já depois de estar ter estado com o internacional português. Diz ainda o jornal que Cristiano Ronaldo admite que manteve relações sexuais com a norte-americana mas que foi tudo consentido. Ronaldo nega ainda que tenha feito sexo anal com Kathryn Mayorga no quarto de um hotel 'The Palms Place Casino Resort', em Las Vegas, em junho de 2009.
Escreve ainda o 'JN' que na queixa apresentada por Kathryn Mayorga é detalhada a forma como uma equipa de advogados de Cristiano Ronaldo pressionou a queixosa e se aproveitou do seu comprovado estado de depressão para retardar e/ou silenciar a investigação, com a complacência da polícia. A defesa de Kathryn Mayorga garante que as autoridades de Las Vegas asseguraram que, "de bom grado encerrariam a investigação se houvesse um acordo financeiro entre as partes".
A defesa de Kathryn Mayorga quer anular o acordo de confidencialidade que esta terá assinado com Cristiano Ronaldo, alegando que tal foi obtido com recurso a "atos maliciosos, opressivos, coercivos e fraudulentos", escreve o 'JN'. A defesa alega que são motivos mais que suficientes para quebrar o acordo de confidencialidade "através do qual a ex-modelo, assim como a sua família, amigos e advogados, se comprometeram a manter silêncio sobre o caso em troca de 375 mil dólares [cerca de 325 mil euros, a valores atuais] pagos pelo futebolista português".
O acordo de confidencialidade foi assinado por Kathryn Mayorga e Cristiano Ronaldo, sete meses depois do encontro em Las Vegas.
As imagens do acordo entre CR7 e Kathryn
A defesa de Cristiano Ronaldo está a cargo de David Chesnoff, um advogado norte-americano de 63 anos, conhecido por defender estrelas como a 'socialite' Paris Hilton, o cantor Bruno Mars, o pugilista Mike Tyson e a família de Michael Jackson.
A polícia de Las Vegas reabriu a investigação sobre as acusações de violação apresentadas pela norte-americana Kahtrin Mayorga contra Cristiano Ronaldo, por factos que remontam a 2009.
“O caso foi reaberto e os nossos investigadores estão a analisar as informações dadas pela vítima”, disse a polícia na segunda-feira, acrescentando que em 13 de junho de 2009 foi apresentada uma queixa e que a sua autora foi submetida a um exame médico, mas não forneceu dados sobre os factos alegados nem a descrição do suspeito.
Kathryn Mayorga, agora professora com 34 anos, apresentou queixa há duas semanas num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.
A queixosa alega que naquela data foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.
A suposta vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal – no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.
O caso foi divulgado pela revista alemã 'Der Spiegel', a 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso - a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
Kathryn Mayorga conta ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325 mil euros (375 mil dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.
Ronaldo já reagiu, negando as acusações de violação de que está a ser alvo, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
"Nego terminantemente as acusações de que sou alvo. Considero a violação um crime abjeto, contrário a tudo aquilo que sou e em que acredito. Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa”, escreveu.
O jogador da Juventus garante que vai aguardar "com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos", pois nada lhe “pesa na consciência”.
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