“Tive tempo para ler o acórdão e passo a dizer o que estava escrito: «O arguido [Carlos Queiroz] proferindo as palavras que proferiu, na qualidade de seleccionador, e nas circunstâncias em que proferi as palavras, de forma grosseira as mais elementares obrigações desportivas e de ética»”, disse Laurentino Dias, à entrada para a Gala comemorativa do Centenário da Associação de Futebol de Lisboa, no Palácio do Beato.
“Só não foi punido porque o processo prescreveu, isto quer dizer, para bom entendedor, que o Conselho de Justiça considerou que eu qualifiquei bem os factos graves que remeti para a Federação Portuguesa de Futebol”, acrescentou.
Laurentino Dias diz que o “o futebol tem problemas”, e ao mesmo tempo “pessoas capazes de resolver”.
“Eu incluo-me nas pessoas disponíveis para ajudar a resolver seja o que for”, sublinhou.
Sobre a chegada de Paulo Bento ao comando da Selecção Nacional, o politico deixa “a mesma mensagem que tem dito a todos”.
“Felicidades e contem com o nosso apoio e colaboração”, rematou.
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