O central Rúben Semedo, jogador do Olympiacos, tornou-se hoje o 43.º estreante da seleção portuguesa de futebol na ‘era’ Fernando Santos, ao ser titular no particular com Espanha, no empate a zero, em Alvalade.

Rúben Semedo fez dupla de centrais com Pepe, na primeira parte, e com Rúben Dias, na segunda, num ‘duelo’ em que viu um cartão amarelo e quase deu a vitória a Portugal sobre o final, num cabeceamento, após canto, que João Félix não conseguir emendar.

Na lista dos internacionais ‘AA’ nascidos sob o comando de Fernando Santos, o central que Jorge Jesus queria levar para o Benfica sucede ao jovem Trincão, que se estreou em 05 de setembro, no Dragão, face à Croácia, em jogo da Liga das Nações.

No encontro inaugural do Grupo 3 da Liga A, que acabou com o triunfo de Portugal por 4-1, o então jogador do Sporting de Braga, e agora já do FC Barcelona, entrou aos 78 minutos, em substituição de Bernardo Silva.

Antes do agora companheiro de equipa de Lionel Messi tinha sido Diogo Jota a estrear-se, em 14 de novembro de 2019 (6-0 à Lituânia, em Faro), numa altura em que representava o Wolverhampton.

O agora jogador do Liverpool seguiu as pisadas de João Félix, então com 19 anos, que disputou o primeiro jogo nas meias-finais da Liga das Nações, frente à Suíça (3-0), em 05 de junho de 2019, no Dragão.

Na lista de novos internacionais ‘AA’, João Félix tinha sucedido ao avançado luso-brasileiro Dyego Sousa, então no Sporting de Braga, que, em 22 de março, face à Ucrânia, na Luz, entrou aos 73 minutos, em substituição de André Silva.

Na época 2018/19, já tinham conseguido semelhante honra Hélder Costa (Wolverhampton), Pedro Mendes (Montpellier) e Cláudio Ramos (Tondela), em 14 de outubro de 2018, num particular realizado na Escócia (3-1).

O extremo dos Wolves jogou os 90 minutos e tornou-se o segundo a marcar na estreia na ‘era’ Fernando Santos - depois de João Cancelo, que faturou face a Gibraltar -, o central do Montpellier entrou aos 57 e o guarda-redes do Tondela aos 86.

Em 2018, estrearam-se ainda Mário Rui, na Holanda, em 26 de março, Rúben Dias, face à Tunísia (2-2), em 28 de maio, e Gedson Fernandes e Sérgio Oliveira, em 06 de setembro, num particular como a vice-campeã mundial em título Croácia, no Algarve (1-1).

A ‘coleção’ de estreantes começou a ser feita logo no primeiro encontro de Fernando Santos, em 11 de outubro de 2014, num particular com a França, em que o então novo selecionador luso fez alinhar Cédric e João Mário.

Ainda no ano de 2014, também Raphaël Guerreiro, Adrien Silva, José Fonte e Tiago Gomes foram ‘promovidos’ a internacionais ‘AA’.

A lista teve, depois, um aumento substancial com o particular com Cabo Verde, em 2015, com Fernando Santos a fazer alinhar pela primeira vez Anthony Lopes, André Pinto, Paulo Oliveira, Bernardo Silva, André André, Ukra e Danilo.

Seguiram-se, ainda no mesmo ano, Daniel Carriço, Nélson Semedo, Gonçalo Guedes, Lucas João, Ricardo Pereira e Rúben Neves.

Em 2016, ano em que Portugal conquistou o histórico Europeu, foi a vez do ‘miúdo’ Renato Sanches, André Silva, João Cancelo e Gelson Martins.

No ano seguinte, tornara-se internacionais ‘AA’ Marafona, perante a Suécia, Bruma, Bruno Fernandes, Edgar Ié e Kévin Rodrigues, face à Arábia Saudita, e Gonçalo Paciência, Ricardo Ferreira e Rony Lopes, frente aos Estados Unidos.