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Selecionador nacional acredita que, no futuro, o "scouting" pode ser uma das saídas profissionais.
O selecionador português de futebol, Paulo Bento, incentivou, esta segunda-feira, alunos de desporto de uma escola de Évora a conhecerem as funções de "scouting", porque no futuro esta pode ser uma das saídas profissionais.
«Queremos criar em vocês a sensibilidade para se prepararem da melhor maneira para o futuro, já que na vossa idade têm de começar a decidir aquilo que querem», afirmou o selecionador nacional.
Nesse sentido, pediu aos alunos para tirarem «algum conhecimento» sobre o “scouting” para «ficarem melhor identificados com aquilo que se pode fazer nesta área e poderem no futuro estar a trabalhar numa estrutura desportiva».
Paulo Bento falava para cerca de 20 alunos de desporto da Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, no início da primeira ação da segunda edição do "Scouting vai à Escola", um projeto desenvolvido pela Federação Portuguesa de Futebol e o Desporto Escolar.
Segundo os promotores, a iniciativa pretende despertar o interesse dos alunos para o aparecimento de um novo mercado de trabalho, o "scouting" (análise e observação técnica do jogo), e simultaneamente promover a paixão pela seleção nacional.
O selecionador português defendeu que o “scouting” é para os treinadores de qualquer modalidade um departamento «essencial, determinante e que tem uma grande influência» naquilo que as equipas podem produzir.
«O objetivo das análises é o maior conhecimento possível do adversário, dos seus jogadores e das suas rotinas e reduzir a imprevisibilidade para a nossa equipa e para os nossos jogadores», salientou.
Paulo Bento reconheceu que normalmente «o que se gosta é da prática desportiva», mas frisou que «hoje em dia» o “scouting” é uma área «extremamente importante, essencialmente em alta competição e nenhum treinador pode viver sem ela».
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