Fernando Santos acredita que vai ter adversários fortes na Taça das Confederações. O selecionador nacional acredita que não se pode menosprezar nenhuma das equipas.
"As três [México, Nova Zelândia e Rússia] representam o maior perigo. Nestas competições nunca há adversários fáceis. Vocês fazem o ranking, mas para o selecionador nacional isso não faz sentido. O grande sucesso que temos nesta equipa é sempre o respeito que temos por todos os adversários. Não há mais ou menos facilidades porque estas equipas colocam muitas dificuldades. Se virem as Taças da Confederações anteriores, essas equipas dão tudo, para eles é fundamental, para se mostrarem", afirmou o técnico.
Quando questionado se concordava com esta competição, devido ao cansaço que provoca nos jogadores, Fernando Santos não acredita que a resposta passe por ele.
"Não podemos fazer nada. Podemos alterar alguma coisa? Não vamos jogar? O que podemos fazer? Temos de jogar isto, estamos a representar a seleção nacional numa competição em que participam os campeões das confederações. Essas perguntas não podem ser feitas a um selecionador, isso deve ser feito a outras instâncias, passa pelos clubes, outros organismos", explicou o treinador.
Fernando Santos adiantou ainda que Pepe e Cédric, apesar de ainda terem "algumas limitações", estão "aptos para seguir para a Taça das Confederações" e falou sobre alguns dos adversários que vão disputar a prova na Rússia.
"Vemos que são seleções sempre complicadas. Tenta-se excluir logo a Austrália e a Nova Zelândia, mas se forem ver a história, essas são equipas que colocam tudo nesta competição. E vocês conhecem os países sul-americanos, sempre que participam nestas competições é como se estivessem no Campeonato do Mundo. São jogadores de grande qualidade, a maior parte a jogar na Europa", analisou.
"Temos um anfitrião que está num processo de renovação, mas que agora apresenta os processos muito mais claros e todos assimilados, e depois temos a Alemanha. Dizer que a Alemanha é fraquinha dá-me vontade de rir. A Alemanha é sempre difícil, mostraram isso mesmo. Mas Portugal entra sempre como candidato a vencer", concluiu.
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